Ele defendeu que todos os comportamentos sexuais considerados atípicos são na verdade normais, e ao mesmo tempo afirmou que: ser exclusivamente heterossexual é anormal, pois seria fruto de inibições culturais e de condicionamentos sociais, contrários à natureza do homem. Ele juntamente com os seus colaboradores pretendeu mudar os valores morais tradicionais. Dividindo o ocidente em duas fases antes e depois da revolução sexual.
O sexo no ocidente passou de um período puritano, o qual era visto como algo terrível, ameaçador, reprimido pelo moralismo, cujo sexo "em excesso" e a masturbação podiam conduzir à loucura. Já, nos dias atuais ele ainda vem carregado de significados como: expectativa, satisfação, prazer, perigo, curiosidade, proibição, medo, insegurança, carinho, paixão e pecado, onde princípios, como o do "direito ao prazer", repercutem até hoje.
Dessa forma, conclui-se que a idéia de sexo traz contradições em certos aspectos, demonstrando ainda o dualismo entre a tendência à superação de preconceitos e idéias tradicionais; a valores arcaicos e tabus aliados às questões que envolvem a sexualidade, cuja ignorância em relação ao respeito da compreensão deturpada das funções e das estruturas sexuais, proporcionam um rico solo para o florescimento dos mitos, muitos dos quais sobrevivem até os dias de hoje, onde a sexualidade humana é uma realidade complexa, íntima e pessoal, ao mesmo tempo que envolve, abrange, penetra e dinamiza a pessoa humana como um todo em sua unidade de ser.
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