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"Sou meu próprio líder ando em círculos, me equilibro entre dias e noites, minha vida toda espera algo de mim, meio sorriso, meia-lua toda tarde..." (Renato Russo). E assim que me descrevo busco ser autora da minha vida e brilhar sempre no palco da vida, apesar das intempéries.Almejo sempre meu equilíbrio e paz interior numa compreensão mútua. O que faço:Graduanda de Psicologia da Faculdade Santíssimo Sacramento, hoje no 9º semestre e Sargento da Polícia Militar.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Psicologia: ciência do povo ou de loucos?


Na atualidade, no senso comum, o transtorno mental é comumente relacionado ao sujeito que fala sozinho, gesticulando e caminhando pelas ruas, ou àqueles pacientes esquecidos nos hospitais psiquiátricos. O prevalecimento da discriminação contribui para perpetuar o estigma de “louco”, dando ênfase à exclusão social e ao sofrimento dos indivíduos acometidos por psicopatologias, bem como de seus familiares.
Fatores como a falta de informação e/ou informações errôneas no que tange aos profissionais do campo da Psicologia, mesmo com toda a divulgação nesta área, faz surgir o questionamento: A Psicologia é uma ciência do povo ou de loucos? Daí, então, o receio que muitos leigos têm de conversar com um psicólogo, por acreditarem que eles são “médicos de loucos”, que têm capacidade de ler seus pensamentos, de conhecer os seus segredos mais profundos num simples olhar ou num único bate-papo, além de muitos sujeitos se acharem psicólogos, confundindo o trabalho do psicólogo com uma atividade de dar conselhos e ajudar os outros a resolverem os seus problemas.
Logo, surge a importância de se romper o paradigma em relação à Psicologia, considerando-a uma ciência do ser humano em sua totalidade, devendo-se compreender que os psicólogos buscam estudar o comportamento humano e de outros animais de forma objetiva e sistemática, não se limitando somente a isso, sendo, portanto, uma ciência biopsicossocial, havendo a junção do biológico, fisiológico, psicológico, bem como do social.
Dessa forma, deve-se entender que a Psicologia não é uma ciência única e exclusiva para “loucos”, pois não se resume apenas em estudar os transtornos mentais, é mais profunda. Ela entende que, para se compreender o comportamento humano, é necessário ir além do que ocorre no indivíduo isolado, estudando o meio onde ele vive sua família, comunidade e suas complexas interações sociais, levando em consideração a natureza física, psíquica e social desse sujeito.


Referências:

Alencar, Eunice M. L. Soriano de Psicologia: introdução aos princípios básicos do comportamento. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. p. 13 - 24, cap. I.

BOCK, Ana Mercês Bahia (org). Psicologia e compromisso social. São Paulo: Cortez, 2003 p. 75 – 90.

____. Ana Mercês Bahia et al (orgs). Psicologia sócio-histórica: uma crítica em psicologia. 2 ed. Revista São Paulo: Cortez, 2002.


Um comentário:

  1. Mais uma vez outro artigo que me fez querer mais ainda me tornar uma profissional neste ramo , psicologia é facinante , pena que tem as pessoas com polca ''sabedoria'' ou informação sobre esse trabalho tão fascinante , e acaba por julgar os psicologos bem mau , e seus pascientes mais ainda , mais ainda sim isso não me faz perder nem um polco da vontade que tenho de me tornar um dia uma psicologa , e então exercer essa profissão que tanto amo !

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